sábado, 2 de junho de 2007

Queridos Filhos :


“Se um dia tiverem que ler esta carta , será porque não estou mais entre vocês . Vocês quase não se lembrarão de mim e , os menores não se lembrarão de nada em absoluto . Seu pai foi um homem que agiu de acordo com suas próprias crenças e sem dúvida foi fiel às suas convicções .Cresçam como bons revolucionários . Estudem muito para serem capazes de conhecer as técnicas que permitem dominar a natureza .Lembrem-se de que a revolução é importante e que cada um de nós , sozinho , não vale nada . Acima de tudo , procurem sempre sentir profundamente qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo . É a mais bela qualidade de um revolucionário . Até e sempre , filhinhos . Ainda espero vê-los de novo . Um beijo grande de verdade e um abraço do papai .”( Ernesto Guevara – Carta aos filhos )


* Vejo despedidas, excplicações, conselhos ... Era sem dúvida além de um pai de seus filhos , um pai dos filhos dos outros !

* E como herança ficou o exemplo de uma vida !
*Essa foi a última foto em Havana com sua mulher Aleida e seus 4 filhos .


Um comentário:

Anônimo disse...

Prezado amigo, Bucentauro, antes de qualquer coisa, peço, outra vez, desculpas pela minha infortúnia ausência. Tenho estado envolvido com os estudos e isso, como você bem deve saber, toma o tempo, de maneira que explica minha ausência, tanto aqui, em teu espaço, quanto no meu próprio, rs. Mas sei que você entenderá. Sobre o post atual, Guevara é, sem dúvida, uma das personalidades mais intrigantes do século XX. Em sua personalidade residiam todas as contradições inerentes à condição humana. Um pai amoroso, um marido afável, um amigo leal, mas que estava sempre pronto a matar, se preciso, para fazer valer o seu ideal. Nem herói, nem vilão, um homem que foi produto de seu tempo e que teve a ousadia (ou a coragem) de se posionar frente ao mundo que lhe foi posto. Um grande abraço!