terça-feira, 30 de outubro de 2007

InfelizMENTE em CONSTRUÇÃO !

sábado, 13 de outubro de 2007

Modernidade e Pós-modernidade - Parte 2



Parte II – A crítica dos filósofos a Modernidade

Nessa parte iremos abordar a visão de como os pensadores reagiram aos conceitos já desenvolvidos por nós, sobre modernidade . E esses pensadores consagrados pelo manto da razão são : Marx ; Nietzsche ; Weber e Adorno . Entretanto vários outros pincelaram o tema proposto como a exemplo de Rousseau .
Seguindo a ordem e examinando a crítica de Karl Heinrich Marx à modernidade podemos notar que é justamente esse filósofo quem de maneira mais enfática conjuga as relações dos aspectos negativos e positivos ligados à modernidade. Marx contudo não afasta a questão do mérito histórico da classe social impulsionada por uma burguesia, não . Para Marx o progresso oriundo da razão se “materializou no desenvolvimento das forças produtivas” como bem ensina Sánches . Mas Marx ressalta que o domínio do homem sobre a natureza deu lugar ao domínio do homem sobre outros homens , ou seja , a alienação . E como sempre fazendo referência ao social em face do desenvolvimento , Marx cristaliza seu pensamento quando afirma que a modernidade por sua versão burguesa trouxe enormes custos para o desenvolvimento humano e que esse próprio desenvolvimento será o estopim para uma emancipação livre da própria humanidade através da destruição e superação que é a burguesia . E finalizando cumpre salientar que a visão de Marx da modernidade é a que expressa sobre a exploração e a opressão dos homens oriundo da própria limitação das classes .
Após Marx temos Friedrich Wilhelm Nietzsche , que no século XIX radicalizou seus pensamentos quanto à crítica da modernidade . O próprio Nietzsche combate à superação ligada a um progresso. Para ele não há Ascenso sem retorno . Contudo não chega ele a negar totalmente essa ascensão pois também acredita na chegada ou formação de o “homem novo” que saberá por sua vez criar novos valores . E para Nietzsche é a esse homem a quem o futuro continua aberto e sendo assim possível da nova reconstrução do seu meio .
Compreender Maximillian Carl Emil Weber sob esta ótica moderna é saber que para esse filósofo , cujas idéias repercutiram no século XX , A modernização é a interpretação de todas as outras descobertas que nos culminaram pelo processo contínuo de racionalização . E a razão aqui em Weber é a que se aliena pelos próprios princípios e valores . Segundo Weber esse processo vai gerar a chamada “jaula de ferro” donde uma dita força irresistível presente nas barras da jaula é que vão determinar o destino de cada indivíduo .Consignando a isso temos que essa dita força irresistível está no nosso meio de vida, e é assim o capitalismo que não conhece , valores ou princípios , mas sim eficiência ou ineficiência .
Para o filósofo da escola de Frankfurt Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno a modernidade vai se caracterizar justamente pelo desdobramento da razão . Esse desdobrar é que vai implicar num chamado progresso técnico e econômico e será a sua face tecnológica , obtida como fruto desse desenvolvimento, que vai gerar os objetos ou máquinas que dominaram as relações humanas entre os próprios homens . Para Adorno isso é que vai compreender a sociedade industrial avançada gerando como reflexo a burocracia da vida social dos próprios homens .

* A imagem relata bem o que seria a "jaula de ferro" de Weber . E a grande mão que move os destinos seria o capitalismo .

sábado, 6 de outubro de 2007

Modernidade e Pós-modernidade - Parte 1- Noções


Parte I – Noções

Tecer os comentários que explicam esse novo de tema de hoje, onde retornamos ao nosso livro gênese do mestre Adolfo Sánches , é como nortear ou esclarecer como uma prática humana vem interferindo em nossa vida e sobre a qual diversos filósofos dos séculos pretéritos e contemporâneos se esmeram em traçar um raio x da atividade humana onde filosofia, economia e cultura estão intrinsecaMENTE ligados pelo condão da razão humana .
Assim falaremos nessa parte de hoje um tema pelo qual vamos dividir em 3 partes que são : Noções , A crítica dos filósofos e a conclusão onde chamaremos de Negação e Afirmação das teses .
Dessa forma cumprindo nosso propósito vamos começar falando sobre a Modernidade .
E por modernidade nossos olhares devem estar voltados para o processo histórico de como desde o iluminismo burguês, exemplo de emancipação humana iniciada com a revolução francesa, até o desenvolvimento com a revolução industrial vão criar os mecanismos que consubstanciam as premissas da modernidade . Sim, mas o que vem a ser modernidade?
Modernidade é a sociedade dinâmica que no ceio de sua emancipação progressiva se apresenta junto à atividade humana de viver com o desenvolver orientado para o futuro , é a chamada “sociedade que não conhece limites ou detenças” como ensina o mestre Adolfo Sánches . Constitui dessa forma a modernidade por características próprias que são ainda segundo o mestre Sánches: a) Emancipação humana ; b) O culto à razão – que será a forma pelo qual o desenvolvimento será alicerçado para que se domine tanto a natureza como os outros homens ; c) Caráter progressivo, ou seja, o novo em substituição do velho ou o passado em substituição do presente e do futuro depois .
Quanto a Pós-modernidade faz-se necessário também trazer os conceitos da modernidade porque a pós virá como superação daquilo que é ou foi o moderno . É no sepultamento do moderno que renasce o pós-moderno .Ainda assim cumpre salientar que o prefixo pós não indica no campo da filosofia tão somente algo que serve para ilustrar o que vem depois . Não . O prefixo pós serve para dizer que esta pós-modernidade indica a inclusão da modernidade , por isso a idéia de modernidade não deve ser por nós desprezada sem se fazer uma relação entre os temas .
Mas discursando mais sobre o tema vamos dizer a vós que pós-moderno consiste na mudança radical sobre as premissas que dão base a modernidade . E as mudanças se apresentam segundos filósofos em mudanças onde o agora é a informatização , é a expansão da economia que não tem barreiras para sua afirmação é a dita economia que não tem obstáculos da natureza, do inconsciente , do terceiro mundo e até mesmo da cultura formada ao longo dos anos que impede para a lógica de mercado uma universalização homogenia dos consumidores . O pós-moderno é a legitimação do poder em detrimento a legitimação do saber .

Dessa forma damos encerrada essa primeira parte , visto que a título de noções o tema foi fiel ao exposto . Pois a compreensão completa do tema necessita das 3 partes